22 - Roteiro e síntese das entrevistas sobre o espaço
ROTEIRO PARA ENTREVISTA
Apresentação: nome, curso e período
Objetivo: entender as preferências de trajetos no EAD e motivo de usarem ou não a escada frente ao espaço MOM
Conhecer o entrevistado: nome e curso.
Contar ao entrevistado que estamos fazendo um trabalho da disciplina de Ateliê Integrado de Arquitetura no qual devemos realizar uma intervenção no espaço entre a escada e o MOM
Conversar sobre a preferência de trajetos usados pela pessoa:
Qual direção é mais utilizada?
O que mais atrai a atenção/curiosidade do entrevistado nesses locais.
Introduzir o espaço estudado na conversa de forma sutil: caminhos do hall
Quais pontos você mais acha importante existirem em um espaço de passagem?
Qual trajeto através das escadas você recomendaria para chegar ao terceiro andar?
Se a escada do MOM for citada perguntar o motivo e por que a pessoa gosta de passar por lá
Se não for citada perguntar se conhece o espaço, se costuma passar por lá e por quê não recomenda
As entrevistas feitas na última semana ajudaram muito no desenvolvimento da nossa intervenção. Nós entrevistamos 6 pessoas, sendo elas 5 estudantes e uma funcionária.
Primeiramente, abordamos, no hall de entrada, um grupo de três estudantes de arquitetura: a Daniela, que está no sétimo período,o Bruno, do sexto período, e a Sarah, também do sétimo. Todos os três nos contaram que costumam usar mais o elevador para ir às salas de aula ou sobem pela escada principal do hall, que, como foi dito pela Sarah, “é mais bonita”.
Conseguimos opiniões interessantes ao perguntar sobre o que chama mais a atenção deles num local de passagem: Bruno disse que era o fluxo de pessoas; Sarah comentou que sempre observa as paredes, procurando por trabalhos e detalhes; já Daniela nos contou que locais para se sentar chama bastante a atenção dela.
Ao introduzir nosso local de intervenção, o espaço entre a escada e o MOM, na conversa eles nos contaram que não costumam ir muito: “apenas quando tenho aula de paisagismo do lado de lá”, disse a Daniela, e “só passo por lá quando o hall está fechado para limpar”, disse o Bruno. Tivemos observações muito importantes para o nosso trabalho quando a Sarah nos contou que o espaço “parece ser muito administrativo” e quando a Daniela relatou que já foi para o local exato da intervenção pois “precisei de um momento para mim”.
Quando questionados de qual trajeto indicaria para uma pessoa que deseja chegar para o terceiro andar Daniela nos disse que citaria a escada principal do hall caso fosse alguém de fora e quisesse impressionar ela com a beleza da Escola de Arquitetura; Sarah também disse que indicaria a escada principal, entretanto estava mais focada na praticidade do que na beleza; já Bruno nos contou que indicaria os elevadores pois é o trajeto mais simples.
A próxima entrevista que fizemos foi com a aluna Mariana, do terceiro período do curso de Arquitetura e Urbanismo. Mais uma vez, apresentamos à ela o trabalho que estamos desenvolvendo e demos início à entrevista perguntando qual o trajeto mais utilizado por ela no dia a dia, a resposta foi que ela geralmente utiliza a escada do hall para ir até os outros andares. Já quanto a interrogamos sobre o que mais a atraía em locais de passagem e o motivo pelo qual ela escolhe usar essa escada, ela disse que é uma escolha mais prática e instintiva, que não necessariamente está relacionada às características do espaço.
Mais adiante, Mariana nos disse que a coisa mais importante, para ela, num local de passagem é um bom espaço de circulação, que permita um fluxo de pessoas sem que haja obstáculos. Quando perguntamos qual caminho ela indicaria para que alguém chegasse ao terceiro andar, ela recomendou o elevador, e disse que, mesmo tendo uma aula em uma sala que fica perto da escada ao lado do MOM, ela ainda pega a escada do hall, já que a escada do nosso espaço de intervenção fica, segundo ela, “escondida” e “afastada”.
Em seguida, entrevistamos a funcionária Claudineia, que trabalha na EAD há aproximadamente 6 anos. Quando perguntamos a ela que caminhos ela mais utiliza na escola, ela nos respondeu que usa principalmente, para ir de um andar a outro, a escada do hall e as escadas que ficam ao lado do elevador. Quanto ao que mais chama sua atenção nos seus caminhos, ela disse que repara sempre na abordagem e educação dos alunos com ela e, em relação ao espaço, ela disse que acha não acha o prédio esteticamente bonito.
O caminho que ela indica a pessoas que querem chegar ao terceiro andar é o elevador, já que, para ela, esse seria o caminho mais fácil e mais direto, por ser uma “sequência mais livre” (corredor), mas ela expressou a vontade de ter um mapa da escola para poder indicar melhor à quem chega lá pela primeira vez como chegar em diferentes lugares. Por fim, perguntamos à ela se ela vê muita gente usando o espaço escolhido para a nossa intervenção e ela respondeu que ultimamente vê mais gente passando por lá, principalmente para chegar às salas 200 ou 301, mas que ainda assim, vê muito mais fluxo na escada do hall.
Por fim, abordamos, próximo a escada do MOM, o aluno do primeiro período Gabriel Rodarte e perguntamos por informações sobre porque ele utiliza aquele espaço. O entrevistado disse que prefere o trajeto da escada em frente ao MOM por ser um caminho mais próximo da sala e ter um fácil acesso à biblioteca.
Quando questionado sobre o que mais o atrai e qual a curiosidade dele com o local, ele relata que a questão de ser um local vazio, ter uma boa iluminação e ter poucos obstáculos facilita o tráfego dele até o destino. Gabriel lamenta a presença de degraus quebrados na escada.
Em seguida, perguntamos sobre o que ele acha importante ter em local de trânsito e ele relatou que acha importante, em um espaço de passagem, a ausência de obstáculos, como caixas, bancos e plantas, apesar destes obstáculos, em sua maioria, trazerem beleza ao local e uma sensação de aconchego.
Quanto ao caminho recomendado por ele para chegar ao terceiro andar, ele indicaria a escada ao lado direito do elevador pela facilidade de chegar, diferente do espaço em questão onde o caminho é muito extenso.
Agradecemos imensamente aos entrevistados pela gentileza de dispor de seu tempo para nossa pesquisa.
Comentários
Postar um comentário