09- Pesquisa dos fotógrafos
Otto Steinert, nascido em 1915, foi um fotógrafo alemão que, além disso, cursou medicina entre 1934 e 1939 e atuou como médico durante a Segunda Grande Guerra. Foi enquanto estudava que Steinert se interessou pela fotografia e aprendeu sozinho a dominar a área. Otto veio a óbito no ano de 1978, em Essen.
Ele usou o recurso da exposição prolongada para gerar essa imagem, que parece estar em movimento, provavelmente num ambiente de luz controlada para não estourar a foto e a modelo fixando o rosto em duas posições diferentes, para gerar uma imagem em movimento.
Sebastião Ribeiro Salgado Júnior é um fotógrafo brasileiro, nascido em 1944, com graduação e mestrado em Economia. Fez sua primeira sessão de fotos em uma viagem a trabalho para a África nos anos 70, e logo em seguida se tornou fotojornalista independente. Suas fotos (sempre em preto e branco) tem caráter de denúncia. Em 2017 ele tomou posse de uma cadeira da Academia de Belas Artes da França, sendo o primeiro brasileiro a ser imortalizado na instituição.
Escolhemos essa fotografia devido às tonalidades apresentadas, principalmente na fumaça, que mostram com clareza o conceito de luz e sombra estudado nas aulas anteriores. O contraste entre o canto superior esquerdo da foto e a parte da direita-centro, onde está concentrado o fogo, por exemplo, chama muito a atenção e entra muito bem na discussão apresentada.
Robert Mapplethorpe foi um fotógrafo estadunidense, conhecido pela sensibilidade no tratamento de temas controversos e no uso do preto e branco na fotografia.
Mapplethorpe pode ser considerado um dos mais interessantes fotógrafos da segunda metade do século 20.
Seu trabalho abrangia uma variada gama de interesses, indo de retratos de celebridades, nu artístico, auto-retratos e imagens de flores.
Escolhemos essa imagem porque as obras do Mapplethorpe são muito expressivas e essa imagem é uma boa representação do seu trabalho, ela consegue transmitir uma mensagem por si só, devido às tonalidades do preto e também a posição que a pessoa está no banco. Além disso, o fundo também é uma característica muito interessante, pois conduz o foco no que é importante.
Ademais, a variação de textura entre os elementos como o tecido da roupa, a madeira do chão e assento, e o plástico da parede combinados às tonalidades de luz e sombra potencializam o valor estético e artístico da obra.
Albert Renger-Patzsch (1897-1966) foi um dos fotógrafos mais influentes do século passado, nascido na Alemanha, ficou conhecido como um dos maiores representantes da Nova Objetividade alemã, movimento artístico que surgiu após o final da Primeira Guerra Mundial que, em termos gerais e como reação ao expressionismo, buscava representar o mundo da maneira mais objetiva possível.
A fotografia acima foi escolhida, por ilustrar bem a ideia de luz e sombra que vem sendo estuda nas últimas aulas, o contraste e as diversas tonalidades de sombras produzidas pelo conjunto de rolos de linhas é interessante de ser observada, principalmente na parte superior da foto, onde há um degradê que vai da escuridão à luz. Ainda que Albert seja representante da objetividade, a imagem se torna ainda mais interessante pela possibilidade de ser interpretada de diversas formas, dado que olhando rapidamente não será óbvio que é um conjunto de linhas.
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